Queloides são cicatrizes anômalas e exageradas que ultrapassam os limites onde foi feito o corte ou a lesão na pele. Ainda não foi descoberto exatamente o motivo que leva uma pessoa a desenvolver os queloides, que são considerados tumorações benignas, não sendo contagiosas.

Essa anomalia cutânea tem maior incidência em adolescentes, jovens adultos, mulheres em especial durante a gravidez, pessoas com afrodescendência, asiáticos e hispânicos.

De estética desagradável, os queloides não são contagiosos e não prejudicam a saúde. 

Cicatrizes hipertróficas e quelóides causam dano estético e funcional.

A retirada cirúrgica da lesão como método isolado de tratamento do Queloide já se mostrou ineficaz. A ressecção, sem outra associação terapêutica, apresenta um índice de retorno (recidiva, recorrência ou reincidência) da lesão, que varia de 45% a 100%, que é considerado alto,

Uma boa opção de tratamento do Queloide é associar a betaterapia (irradiação na nova cicatriz por meio de uma placa contendo o átomo radioativo do estrôncio) à operação. A aplicação de betaterapia deve ser iniciada após 24 a 48 horas da operação, e tem intuito de atenuar a formação de fibras colágenas; entretanto, o sucesso dessa associação, em termos de retorno do Queloide, também ainda é bastante relativo. 

O Queloide está em fase de atividade clínica quando se apresenta avermelhado, com coceira (prurido) e/ou dor, o que coincide com o mesmo estar, simultaneamente, em crescimento. Nessa situação, quando é operado, a probabilidade de retornar é muito alta, mesmo quando realizados outros tratamentos complementares à operação. Por isso, é mais conveniente aguardar a fase de inatividade clínica para retirá-lo, ou seja, quando a lesão parar de crescer e não apresentar coceira (prurido) ou dor. Para isso, orienta-se a utilizar medidas para amenizar o desconforto, como aplicação de corticóide (corticosteróide), ou compressão elástica.

Vários tratamentos podem ser indicados para prevenção e até a suavização do queloide já estabelecido, dentre eles o tratamento a laser.

Estudos evidenciam diferenças clínica medidos antes e após tratamento de cicatrizes hipertróficas na maioria dos estudos, com melhora nos sintomas, na flexibilidade e altura da cicatriz. 

O laser fracionado de CO2 promove um melhor nivelamento da pele e um remodelamento mais organizado das fibras de colágeno, melhora os sinais e sintomas clínicos como cor, espessura e prurido.

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